Passe o mouse sobre cada uma das categorias ao lado para saber mais sobre elas.
Vanguarda e liderança
As famílias que estão na Vanguarda e Liderança são chefiadas por pessoas bem estabelecidas em suas carreiras. Moram geralmente nos maiores centros urbanos, trabalham em grandes empresas ou na consolidação dos seus próprios negócios. Muitos são profissionais liberais com alto grau de escolaridade e especialização. Seus familiares são exigentes, possuem um estilo de vida independente e elitizado. Moram em localidade de maior IDL (Índice de Desenvolvimento Local) e maior prestígio, suas casas ou apartamentos são grandes e confortáveis, possuem mais de 3 dormitórios e estão em bairros mais nobres. Acumularam um bom patrimônio e a renda mensal ainda é elevada. Este fato permite que invistam em aplicações financeiras e ações, previdências privadas, imóveis ou mesmo no desenvolvimento de suas próprias empresas.
Conforto em grandes centros
Famílias bem estabelecidas, cujos chefes estão centrados em suas carreiras e na satisfação do desejo de seus familiares. Alguns chefes de família são jovens e casados, com renda complementar alta e trabalham com carteira de trabalho para grandes empresas. A maioria é formada por pais que consolidaram suas carreiras e forneceram uma boa qualidade de vida e educação para seus filhos, muitos já na maioridade. No geral possuem excelente nível educacional. Moram em regiões de grande poder econômico no Brasil. Possuem elevado gasto mensal o que pode leva-los a consumir a crédito para poder manter seus planos de vida e exigências pessoais.
Liderança local
Famílias residentes em cidades do interior, com excelente nível de renda e posse de bens. Nem sempre consomem o que gostariam ou podem consumir, pois a cidade onde residem não dispões de muita diversidade de bens e serviços. Quando querem algo diferente do comum na sua localidade dirigem-se aos centros maiores, onde podem encontrar maior variedade de produtos e serviços. Possuem nível educacional e afluência bem superior às pessoas do seu local. Vivem geralmente em casas grandes no interior, geralmente próximas aos centros urbanos mais desenvolvidos. Quando em áreas mais longínquas, desenvolvem atividades ligadas ao meio rural, onde são reconhecidas como pessoas de prestígio e liderança. Muitos trabalham por conta própria ou são empregadores.
Afluentes em megacentros
Seus chefes de família possuem bom nível educacional ou alguma especialização profissional, moram em mega centros urbanos e aspiram um estilo de vida mais confortável. Preferem morar em locais privilegiados nestes centros urbanos onde o nível socioeconômico é compatível com suas aspirações. Por possuírem alguma qualificação e conseguem uma boa remuneração e emprego, mas têm dificuldades para se recolocar no mercado quando desempregados. São altamente dependentes da segunda renda familiar para manterem seu padrão de consumo. Nos seus bairros residem tanto aposentados, famílias maduras quanto as que estão se formando, sendo que muitos possuem filhos em idade escolar. Os responsáveis pelos domicílios vivem para prover conforto aos seus familiares e geralmente fazem uso do crédito para complementar suas necessidades, considerando o grande dispêndio que possuem. Geralmente não acumulam muitos bens, sendo a casa própria o bem de maior valor.
Seguidores em grandes centros
São em geral famílias batalhadoras e que procuram estabilidade em grandes centros. Moram em importantes capitais dos estados Brasileiros ou grandes centros urbanos de influência regional, com economia pujante. São famílias que vivem em bairros melhores que as periferias de suas cidades, mas estão sempre expostas às áreas de maior vulnerabilidade. Para morar em melhores condições comprometem grande parte de seus orçamentos. São famílias da classe médias superior cujas chefes não possuem muitos anos de estudo. Vivem sem as regalias das classes abastadas dos locais onde residem. O crédito amplo e prestações impulsionam o poder de consumo destas famílias, dado que o consumo é amplamente ofertado nas cidades que residem. Este grupo tende a seguir as ondas de consumo iniciadas pelas classes mais elevadas.
Classe média interiorana
Vivem predominantemente em cidades de porte médio, com boas possibilidades de emprego e colocação. Apesar de residirem no interior, onde a informalidade é grande, parte possui vínculos formais de trabalho, com carteira assinada. Moram relativamente bem, em casas em boas condições. Geralmente cuidam de suas reformas pessoalmente. O crédito chega a estas pessoas, muitas vezes, com operadores e lojas locais impulsionando o poder de consumo destas famílias. A oferta de bens e serviços nos locais onde residem é básica. O crediário é a principal forma para adquirirem produtos, em especial eletrodomésticos. Nestas famílias existe a presença de muitos jovens que encontram em suas cidades pouca diversidade cultural.
Tradição em cidades pequenas
Moram confortavelmente em cidades de pequeno porte. O vínculo empregatício formal é baixo, e muitos trabalham por conta própria. Representam a força da economia local e conseguem viver relativamente bem em locais onde as possibilidades e variedade de bens e serviços são menores. Esporadicamente, quando pretendem consumir produtos e serviços não disponíveis nas suas cidades, dirigem-se para os centros comerciais mais próximos. Isso inclui assistência médica, hospitalar e crediário. A vida que levam é pacata e as relações são tradicionais, os jovens anseiam pelos centros culturais e de entretenimento das cidades maiores. A presença de aposentados é grande nestas famílias.
Pressionados em grandes centros
Famílias formadas por trabalhadores que nos grandes centros são pressionados pelo consumo e pelo alto custo de vida. Principalmente os mais jovens trabalham com carteira assinada. O custo do transporte para se locomoverem até seu trabalho é alto. Moram em condições relativamente boas, se comparados com locais da periferia das cidades onde residem. São pressionados para adquirir produtos e serviços amplamente oferecidos nos centros urbanos onde residem e tendem a fazer uso do crédito de forma usual, pois a oferta destes serviços é grande. Nos finais de semana tendem a ficar próximos dos locais de moradia e consomem localmente. Muitos chefes de famílias têm o primário ou primeiro grau completos. A presença de pessoas aposentadas nestas famílias é baixa. O índice de pessoas procurando trabalho nestas famílias é bastante alto, seja pela presença de muitos jovens nas famílias, seja pela qualificação não tão elevada.
Emergentes em grandes centros
São famílias cujos chefes tendem a ser mais jovens, pois casam logo e têm filhos. Trabalham duro para manterem-se nos grandes centros. Vivem mais próximos às áreas menos favorecidas e estão expostos às dificuldades. Os mais jovens da família, estudaram mais que seus pais e possuem carteira de trabalho assinada em empregos modestos. Assim como a ocupação do seus pais, não existe grande exigência de especialização em suas funções. Em casa todos contribuem com as despesas familiares e o desemprego de um de seus membros é bastante prejudicial, pois não existe um colchão para os períodos mais difíceis. São impulsionados a procurar trabalho desde muito cedo e isso se reflete nos altos indicadores de pessoas procurando emprego nestes grupos. Para adquirir vestuário, eletrodomésticos e celulares comprometem seus orçamentos com crediários e juros. Vivem modestamente, mas fazem questão de possuir roupas e produtos que possam diferenciá-los dentro do seu meio. O acesso dos filhos à universidade é um desejo nem sempre possível.
Emergentes interior
Famílias que moram no interior, em cidades com uma economia desenvolvida, e assim conseguem viver melhor que os emergentes em grandes centros. No entanto, com o crescimento desordenado de suas cidades, não vivem tranquilas como no passado. Os mais velhos não completaram o ginasial, alguns chegaram até o antigo “primário”. Os mais jovens procuram finalizar o ensino médio, mas muitos concluem somente o ensino fundamental, poucos cursam a universidade. Seus empregos são modestos, mas o índice de pessoas procurando emprego neste grupo não é alto, seja pela oferta nos locais onde moram, seja porque os chefes de família se formam um pouco mais tarde do que nos emergentes em grandes centros. O consumo é básico, mas o acesso a bens e serviços é bom.
Emergentes cidades de pequeno porte
Famílias que vivem de forma pacata em cidades, com população entre 25 e 100 mil habitantes. Suas cidades possuem características mais homogêneas, sem grandes discrepâncias entre luxo e pobreza. O acesso a bens e serviços locais não é muito sofisticado. Estas famílias frequentam cidades maiores próximas para compras eventuais ou em busca de crédito para valores mais altos não disponíveis onde moram. Seus recursos são escassos e limitados e seus hábitos modestos. Assim como os emergentes em cidades maiores os chefes de família mais velhos completaram apenas o “antigo primário”, mas seus filhos, em busca de um futuro melhor, se esforçam para completar o ensino médio; geralmente não chegam à universidade, seja pela falta de oportunidades onde moram, seja pela cultura local e familiar.
Emergentes rurais
Suas cidades são muito pequenas e tendem a estar isoladas dos centros maiores. Vivem muito próximos ao meio rural ou com potencial turístico. Seus hábitos são tradicionais com acesso limitado à diversidade de bens e serviços. A presença de aposentados caracteriza estas famílias e todos vivem de forma muito simples. Os novos tempos trouxeram a esta população o acesso a itens mais básicos, mas não deixam de almejar os produtos disponíveis em centros maiores. O nível educacional da população tende a ser mais baixo e suas ocupações estão ligadas às atividades simples da cidade ou do meio rural.
Periferia em grandes centros
Nas famílias da periferia dos grandes centros é sempre grande o número de pessoas procurando emprego. Possuem baixa qualificação, poucos anos de estudo e levam a vida com muita dificuldade. O custo de transporte é muito alto e suas relações de trabalho nem sempre são formais. Moram em áreas pouco desenvolvidas ou próximas a elas, sem poderem blindar suas famílias da violência e dificuldades que isso representa. Vivem do básico, seus filhos logo constroem suas próprias famílias e deixam de estudar para cuidar da sua sobrevivência e de seus familiares. É o grupo menos privilegiado, pois os locais onde vivem não são bem urbanizados, possuem déficit de áreas verdes e baixa hospitalidade. O acesso a bens e serviços é restrito. O acesso ao crédito formal a bancos e cartão de crédito é muito limitado, assim utilizam as grandes cadeias de varejo quando necessitam de um novo produto.
Periferia interior
As famílias de periferia no interior foram formadas mais recentemente pelo crescimento desorganizado das cidades e também pela migração da população na esperança de conseguir melhores condições de vida. Vêm de outras cidades ou do meio rural. Algumas destas famílias acabam formando áreas subnormais nas suas cidades, a maioria vive em condições simples, contudo melhor do que as famílias da periferia dos grandes centros. Encontram-se distantes do trabalho. No interior nem sempre conseguem transporte público adequado, assim acabam fazendo longos trajetos a pé ou de bicicleta. Seus filhos também constituem família muito cedo e o estudo nem sempre é prioridade. São voltados para o consumo de bens e serviços simples e os mais jovens trabalham para comprar um celular, um computador ou uma roupa nova.
Isolamento rural
Famílias que moram no meio rural, ou em cidades dependentes da agricultura ou do setor público. Vivem de forma muito simples e algumas delas precariamente. Suas rendas são muito baixas e necessitam dos programas governamentais para conseguirem alguma qualidade de vida. O nível de educação é baixo e estas famílias exercem atividades pouco remuneradas. Neste sentido, plantam também para sua subsistência. Nestas famílias os aposentados são as pessoas mais bem remuneradas, pois conseguem a garantia de recursos de forma recorrente e movimentam a economia local. Quase 2 milhões de Jovens Trabalhadores residem nestas localidades e ajudam suas famílias a sobreviverem e ganharem a vida com dignidade.
Passe o mouse sobre cada uma das categorias ao lado para saber mais sobre elas.
Vanguarda e liderança
As famílias que estão na Vanguarda e Liderança são chefiadas por pessoas bem estabelecidas em suas carreiras. Moram geralmente nos maiores centros urbanos, trabalham em grandes empresas ou na consolidação dos seus próprios negócios. Muitos são profissionais liberais com alto grau de escolaridade e especialização. Seus familiares são exigentes, possuem um estilo de vida independente e elitizado. Moram em localidade de maior IDL (Índice de Desenvolvimento Local) e maior prestígio, suas casas ou apartamentos são grandes e confortáveis, possuem mais de 3 dormitórios e estão em bairros mais nobres. Acumularam um bom patrimônio e a renda mensal ainda é elevada. Este fato permite que invistam em aplicações financeiras e ações, previdências privadas, imóveis ou mesmo no desenvolvimento de suas próprias empresas.
Conforto em grandes centros
Famílias bem estabelecidas, cujos chefes estão centrados em suas carreiras e na satisfação do desejo de seus familiares. Alguns chefes de família são jovens e casados, com renda complementar alta e trabalham com carteira de trabalho para grandes empresas. A maioria é formada por pais que consolidaram suas carreiras e forneceram uma boa qualidade de vida e educação para seus filhos, muitos já na maioridade. No geral possuem excelente nível educacional. Moram em regiões de grande poder econômico no Brasil. Possuem elevado gasto mensal o que pode leva-los a consumir a crédito para poder manter seus planos de vida e exigências pessoais.
Liderança local
Famílias residentes em cidades do interior, com excelente nível de renda e posse de bens. Nem sempre consomem o que gostariam ou podem consumir, pois a cidade onde residem não dispões de muita diversidade de bens e serviços. Quando querem algo diferente do comum na sua localidade dirigem-se aos centros maiores, onde podem encontrar maior variedade de produtos e serviços. Possuem nível educacional e afluência bem superior às pessoas do seu local. Vivem geralmente em casas grandes no interior, geralmente próximas aos centros urbanos mais desenvolvidos. Quando em áreas mais longínquas, desenvolvem atividades ligadas ao meio rural, onde são reconhecidas como pessoas de prestígio e liderança. Muitos trabalham por conta própria ou são empregadores.
Afluentes em megacentros
Seus chefes de família possuem bom nível educacional ou alguma especialização profissional, moram em mega centros urbanos e aspiram um estilo de vida mais confortável. Preferem morar em locais privilegiados nestes centros urbanos onde o nível socioeconômico é compatível com suas aspirações. Por possuírem alguma qualificação e conseguem uma boa remuneração e emprego, mas têm dificuldades para se recolocar no mercado quando desempregados. São altamente dependentes da segunda renda familiar para manterem seu padrão de consumo. Nos seus bairros residem tanto aposentados, famílias maduras quanto as que estão se formando, sendo que muitos possuem filhos em idade escolar. Os responsáveis pelos domicílios vivem para prover conforto aos seus familiares e geralmente fazem uso do crédito para complementar suas necessidades, considerando o grande dispêndio que possuem. Geralmente não acumulam muitos bens, sendo a casa própria o bem de maior valor.
Seguidores em grandes centros
São em geral famílias batalhadoras e que procuram estabilidade em grandes centros. Moram em importantes capitais dos estados Brasileiros ou grandes centros urbanos de influência regional, com economia pujante. São famílias que vivem em bairros melhores que as periferias de suas cidades, mas estão sempre expostas às áreas de maior vulnerabilidade. Para morar em melhores condições comprometem grande parte de seus orçamentos. São famílias da classe médias superior cujas chefes não possuem muitos anos de estudo. Vivem sem as regalias das classes abastadas dos locais onde residem. O crédito amplo e prestações impulsionam o poder de consumo destas famílias, dado que o consumo é amplamente ofertado nas cidades que residem. Este grupo tende a seguir as ondas de consumo iniciadas pelas classes mais elevadas.
Classe média interiorana
Vivem predominantemente em cidades de porte médio, com boas possibilidades de emprego e colocação. Apesar de residirem no interior, onde a informalidade é grande, parte possui vínculos formais de trabalho, com carteira assinada. Moram relativamente bem, em casas em boas condições. Geralmente cuidam de suas reformas pessoalmente. O crédito chega a estas pessoas, muitas vezes, com operadores e lojas locais impulsionando o poder de consumo destas famílias. A oferta de bens e serviços nos locais onde residem é básica. O crediário é a principal forma para adquirirem produtos, em especial eletrodomésticos. Nestas famílias existe a presença de muitos jovens que encontram em suas cidades pouca diversidade cultural.
Tradição em cidades pequenas
Moram confortavelmente em cidades de pequeno porte. O vínculo empregatício formal é baixo, e muitos trabalham por conta própria. Representam a força da economia local e conseguem viver relativamente bem em locais onde as possibilidades e variedade de bens e serviços são menores. Esporadicamente, quando pretendem consumir produtos e serviços não disponíveis nas suas cidades, dirigem-se para os centros comerciais mais próximos. Isso inclui assistência médica, hospitalar e crediário. A vida que levam é pacata e as relações são tradicionais, os jovens anseiam pelos centros culturais e de entretenimento das cidades maiores. A presença de aposentados é grande nestas famílias.
Pressionados em grandes centros
Famílias formadas por trabalhadores que nos grandes centros são pressionados pelo consumo e pelo alto custo de vida. Principalmente os mais jovens trabalham com carteira assinada. O custo do transporte para se locomoverem até seu trabalho é alto. Moram em condições relativamente boas, se comparados com locais da periferia das cidades onde residem. São pressionados para adquirir produtos e serviços amplamente oferecidos nos centros urbanos onde residem e tendem a fazer uso do crédito de forma usual, pois a oferta destes serviços é grande. Nos finais de semana tendem a ficar próximos dos locais de moradia e consomem localmente. Muitos chefes de famílias têm o primário ou primeiro grau completos. A presença de pessoas aposentadas nestas famílias é baixa. O índice de pessoas procurando trabalho nestas famílias é bastante alto, seja pela presença de muitos jovens nas famílias, seja pela qualificação não tão elevada.
Emergentes em grandes centros
São famílias cujos chefes tendem a ser mais jovens, pois casam logo e têm filhos. Trabalham duro para manterem-se nos grandes centros. Vivem mais próximos às áreas menos favorecidas e estão expostos às dificuldades. Os mais jovens da família, estudaram mais que seus pais e possuem carteira de trabalho assinada em empregos modestos. Assim como a ocupação do seus pais, não existe grande exigência de especialização em suas funções. Em casa todos contribuem com as despesas familiares e o desemprego de um de seus membros é bastante prejudicial, pois não existe um colchão para os períodos mais difíceis. São impulsionados a procurar trabalho desde muito cedo e isso se reflete nos altos indicadores de pessoas procurando emprego nestes grupos. Para adquirir vestuário, eletrodomésticos e celulares comprometem seus orçamentos com crediários e juros. Vivem modestamente, mas fazem questão de possuir roupas e produtos que possam diferenciá-los dentro do seu meio. O acesso dos filhos à universidade é um desejo nem sempre possível.
Emergentes interior
Famílias que moram no interior, em cidades com uma economia desenvolvida, e assim conseguem viver melhor que os emergentes em grandes centros. No entanto, com o crescimento desordenado de suas cidades, não vivem tranquilas como no passado. Os mais velhos não completaram o ginasial, alguns chegaram até o antigo “primário”. Os mais jovens procuram finalizar o ensino médio, mas muitos concluem somente o ensino fundamental, poucos cursam a universidade. Seus empregos são modestos, mas o índice de pessoas procurando emprego neste grupo não é alto, seja pela oferta nos locais onde moram, seja porque os chefes de família se formam um pouco mais tarde do que nos emergentes em grandes centros. O consumo é básico, mas o acesso a bens e serviços é bom.
Emergentes cidades de pequeno porte
Famílias que vivem de forma pacata em cidades, com população entre 25 e 100 mil habitantes. Suas cidades possuem características mais homogêneas, sem grandes discrepâncias entre luxo e pobreza. O acesso a bens e serviços locais não é muito sofisticado. Estas famílias frequentam cidades maiores próximas para compras eventuais ou em busca de crédito para valores mais altos não disponíveis onde moram. Seus recursos são escassos e limitados e seus hábitos modestos. Assim como os emergentes em cidades maiores os chefes de família mais velhos completaram apenas o “antigo primário”, mas seus filhos, em busca de um futuro melhor, se esforçam para completar o ensino médio; geralmente não chegam à universidade, seja pela falta de oportunidades onde moram, seja pela cultura local e familiar.
Emergentes rurais
Suas cidades são muito pequenas e tendem a estar isoladas dos centros maiores. Vivem muito próximos ao meio rural ou com potencial turístico. Seus hábitos são tradicionais com acesso limitado à diversidade de bens e serviços. A presença de aposentados caracteriza estas famílias e todos vivem de forma muito simples. Os novos tempos trouxeram a esta população o acesso a itens mais básicos, mas não deixam de almejar os produtos disponíveis em centros maiores. O nível educacional da população tende a ser mais baixo e suas ocupações estão ligadas às atividades simples da cidade ou do meio rural.
Periferia em grandes centros
Nas famílias da periferia dos grandes centros é sempre grande o número de pessoas procurando emprego. Possuem baixa qualificação, poucos anos de estudo e levam a vida com muita dificuldade. O custo de transporte é muito alto e suas relações de trabalho nem sempre são formais. Moram em áreas pouco desenvolvidas ou próximas a elas, sem poderem blindar suas famílias da violência e dificuldades que isso representa. Vivem do básico, seus filhos logo constroem suas próprias famílias e deixam de estudar para cuidar da sua sobrevivência e de seus familiares. É o grupo menos privilegiado, pois os locais onde vivem não são bem urbanizados, possuem déficit de áreas verdes e baixa hospitalidade. O acesso a bens e serviços é restrito. O acesso ao crédito formal a bancos e cartão de crédito é muito limitado, assim utilizam as grandes cadeias de varejo quando necessitam de um novo produto.
Periferia interior
As famílias de periferia no interior foram formadas mais recentemente pelo crescimento desorganizado das cidades e também pela migração da população na esperança de conseguir melhores condições de vida. Vêm de outras cidades ou do meio rural. Algumas destas famílias acabam formando áreas subnormais nas suas cidades, a maioria vive em condições simples, contudo melhor do que as famílias da periferia dos grandes centros. Encontram-se distantes do trabalho. No interior nem sempre conseguem transporte público adequado, assim acabam fazendo longos trajetos a pé ou de bicicleta. Seus filhos também constituem família muito cedo e o estudo nem sempre é prioridade. São voltados para o consumo de bens e serviços simples e os mais jovens trabalham para comprar um celular, um computador ou uma roupa nova.
Isolamento rural
Famílias que moram no meio rural, ou em cidades dependentes da agricultura ou do setor público. Vivem de forma muito simples e algumas delas precariamente. Suas rendas são muito baixas e necessitam dos programas governamentais para conseguirem alguma qualidade de vida. O nível de educação é baixo e estas famílias exercem atividades pouco remuneradas. Neste sentido, plantam também para sua subsistência. Nestas famílias os aposentados são as pessoas mais bem remuneradas, pois conseguem a garantia de recursos de forma recorrente e movimentam a economia local. Quase 2 milhões de Jovens Trabalhadores residem nestas localidades e ajudam suas famílias a sobreviverem e ganharem a vida com dignidade.